sexta-feira, 26 de julho de 2013

Os habitantes da flora intestinal saudável

Probióticos

São microorganismos vivos administrados em quantidades adequadas para conferir benefícios para o intestino. Esses microorganismos devem permanecer vivos após a passagem pelo trato digestivo, para serem então considerados como probióticos.

Principais efeitos:
- Prevenção e tratamento da diarreia aguda
- Prevenção das infecções respiratórias e gastrointestinais
- Doenças inflamatórias intestinais (Doença de Crohn, retocolite ulcerativa)
- Má digestão, pela melhora na síntese de enzimas digestivas
- Intolerancia à lactose
- Constipação (intestino preso)
- Prevenção e tratamento de hipersensibilidades alimentares
- Recomposição da microbiota intestinal / disbiose
- Síndrome do Intestino Irritável (SII)
- Inibicao do crescimento de bactérias patogênicas, como por exemplo o H. pilory e da inflamação gástrica
- Prevenção e tratamento de eczema atópico e dermatite atópica
- Prevenção e auxiliar do tratamento de infecções urogenitais
- Prevenção e auxiliar do tratamento de candidiase de repetição
- Efeito hipocolesterolêmico
- Prevenção de alergias
- Estímulo do sistema imunológico, regulando interleucinas (anticorpos), imunoglobulinas (como a IgE) e citocinas inflamatórias
- Efeito antiinflamatório
- Auxiliar na reposição e reparo das vilosidades e fechamento da mucosa intestinal em pacientes bariátricos
- Controle da hiperinsulinemia e estresse oxidativo relacionados ao Diabetes tipo 2.

Os benefícios são muitos, porém é importante que você tenha orientações de um profissional para saber escolher as cepas probióticas adequadas para cada organismo e patologia, o que depende do estado de saúde atual do indivíduo.

Os probióticos são encontrados na forma de suplementos que podem ser adquiridos prontos ou manipulados, e o mais utilizados são do gênero Lactobacillus,  Bifidobacterium e, em menor escala,  Enterococcus faecium.
Alguns alimentos contém bactérias probióticas, como os iogurtes, mas em alguns casos, esses alimentos podem não ser indicados.

Prebióticos:

São carboidratos que nosso organismo não consegue digerir e conseguem atingir o intestino de forma intacta. Assim, nesse local irão estimular o crescimento e atividades das bactérias amigas do intestino, os probióticos – são os conhecidos “alimentos” dos probióticos.

Quando consumidos estimulam a proliferação da flora intestinal presente no organismo de cada pessoa, favorecendo todas as ações desempenhadas pelos probióticos.
Adicionalmente, o prebiótico pode inibir a multiplicação de patógenos, garantindo benefícios adicionais.

Muitas fórmulas infantis têm sido acrescidas de probióticos, para que as crianças que não puderam ser amamentadas com leite materno possam ter os níveis de bactérias benéficas encontradas em bebês amamentados no peito.

Os mais conhecidos são oligofrutose (FOS) e inulina. São encontrados na forma de suplementos ou nos alimentos.
batata yacon, banana verde, chicória, alho, cebola, aspargos, alcachofra de Jerusalém, bardana, cenoura crua, couve-flor, repolho, alho-poró, além de frutas e outros cereais

Simbióticos

Quando os probióticos e prebióticos são administrados em conjunto, a combinação é conhecida como simbióticos. 
A seleção adequada dos componentes prebióticos dessa mistura pode favorecer a sobrevivência das bactérias probióticas presentes e estimular a atividade das bactérias endógenas do hospedeiro.
Essa combinação é encontrado na forma de suplementos prontos ou manipulados.

Portanto, manter um equilíbrio apropriado da microbiota pode ser assegurado por uma suplementação e organização da dieta alimentar, modulando a saúde intestinal a partir da oferta de probióticos, prebióticos e simbióticos.

Abaixo, segue um resumo sobre seus efeitos:




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