O termo
"integral" indica que todos os componentes do grão (farelo, gérmen e
endosperma) são conservados durante o processamento. A diferença entre o
cereal refinado e o integral é que no primeiro, a maior parte do valor
nutricional é perdida, pois o farelo e o gérmen são retirados durante a refinação. Cada componente do cereal tem seu valor nutricional,
mas é a combinação de todos que potencializa os benefícios à saúde.
As 3 partes do cereal:
Farelo: é a camada exterior do grão. É formado por pelo menos sete tecidos diferentes, cada um com uma diferente composição e atividade biológica. Contém cerca de 50 a 80% do total dos minerais do grão na sua camada de aleurona, incluindo o ferro, cobre, zinco e magnésio. Possui também uma concentração significativa de vitaminas do complexo B, uma pequena quantidade de proteínas, compostos fitoquímicos, antioxidantes, componentes bioativos e grandes quantidades de fibras solúveis e não solúveis.
Gérmen: é a menor proporção dos 3 componentes do grão, formado pelo eixo embrionário e pelo escutelo. É muito rico em minerais, gorduras insaturadas (saudáveis), vitamina B, vitamina E, antioxidantes e compostos fitoquímicos.
Endosperma: é a camada média do grão, constitui aproximadamente 85% do seu peso. Representa a reserva de energia para o grão, por isso é composto principalmente por amido.
O que acontece com o grão refinado?
O processo de refinamento do cereal consiste em triturá-lo e retirar o farelo e o gérmen, para então, obter uma farinha mais fina e branca. Visualmente, ela se obtém uma apresentação melhor, mas isso se torna um problema na medida que o refinameno retira as partes mais nutritivas do grão, onde estão a maior parte das vitaminas, minerais e antioxidantes contidos no farelo e no gérmen.
Não parece estranho termos que comprar esses produtos separados e pagar um valor bem mais alto do que o valor da farinha branca?
Por que escolher o grão integral?
Fibras:
A quantidade elevada de fibras desses cereais auxilia no controle do peso e colesterol, favorece a saciedade, melhora o funcionamento intestinal, é alimento da flora intestinal, evita flutuações muito grandes da glicemia e insulina, sendo protetor contra o risco de diabetes mellitus tipo II
Antioxidantes:
Os antioxidantes do cereal integral são derivados do ácido fenólico, flavonóides, tocoferóies e tocotrienóis, entre outros.
Vitaminas:
São fonte natural de vitamina B3 (niacina), B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B9 (ácido fólico), B5 (ácido pantotênico), vitamina E (tocoferóis).
Minerais:
Os principais são magnésio, zinco, cálcio, sódio, potássio e ferro. Suas concentraçõs variam dependendo do tipo de cereal.
Fitoesteróis:
Auxiliam no controle do colesterol.
Lignanos:
Auxiliam no controle do colesterol e das alterações hormonais.
Alguns exemplos de cereais integrais:
Arroz integral, arroz selvagem ou zizane, trigo integral, trigo-mouro, milho, centeio, cevada, quinua, amaranto, cevada, aveia, centeio, painço, spelt, kamut, teff, triticale, bulgur.
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